sábado, 16 de maio de 2009

ADORÁVEL PECADORA

Título Original:

Let´s Make Love
Gênero:

Comédia
Origem/Ano:

EUA/1960
Duração: 119 min

/
Jean-Marc Clément,

interpretado por

Yves Montand,

é um playboy

milionário

com fama

de mulherengo

e cafajeste,

fica sabendo

que uma peça

de teatro

tem um quadro

que satiriza

sua pessoa.

Resolve visitar

os ensaios

e é confundido

com um ator

em busca

de emprego,

terminando

por ser

contratado

para interpretar

a si mesmo

na peça.

Ao ver a atriz

e cantora

principal

dessa produção,

Amanda Dell,

interpretada por

Marilyn Monroe,

ele se encanta

por ela,

e se aproveita

do mal entendido

para se aproximar

da jovem

sem que

ela saiba

de quem

realmente

ele se trata,

pois Amanda

não parece ter

uma boa opinião

sobre ele

e do que já ouviu

a seu respeito.

Cada vez

mais envolvido

com a produção

e procurando

estar cada

vez mais próximo

de sua pretendente,

ele contrata

os melhores artistas,

comediantes,

cantores e

dançarinos

para que

lhe ensinem

a atuar

e assim conseguir

uma melhor

colocação na peça

ao lado

de sua

atriz principal.

Grandes estrelas

da época,

como

Gene Kelly,

Bing Crosby

e

Milton Berle

fazem pequenas

participações

no filme,

interpretando

a si mesmos,

como os professores

de Jean-Marc.

/
ELENCO
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Marilyn Monroe ... Amanda Dell

///////
Yves Montand ... Jean-Marc Clement


///////
Tony Randall ... Howard Coffman


///////


Frankie Vaughan ... Tony Danton


///////

Gene Kelly

(interpretando a si mesmo numa rápida participação especial)


///////



Wilfrid Hyde-White... John Wales


///////
David Burns... Oliver Burton


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Michael David... Dave Kerry


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Mara Lynn... Lily Nyles


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Dennis King Jr.... Abe Miller


///////
Joe Besser... Lamont

Marilyn Monroe

Nascimento: 1° de junho de 1926
Morte: 05 de agosto de 1962





/
Marilyn Monroe

nasceu em Los Angeles

em 1° de junho de 1926,

County Hospital.

É uma das mais famosas estrelas

de cinema de todos os tempos,

um símbolo de sensualidade

e um ícone de popularidade do século XX.

É descendente,



por parte de mãe,

do ex-presidente norte-americano

James Monroe,

mas como a identidade de seu pai

era desconhecida,

recebeu o nome de

Norma Jean Baker.

Muitos biógrafos acreditam

que o pai biológico de Marilyn era



Charles Stanley Gifford,

um agente de vendas do estúdio RKO,

onde Gladys Pearl Monroe,

a mãe de Marilyn,

trabalhava.

Ela era editora de filmes,

mas problemas psicológicos a impediram

de permanecer no emprego

e ela foi levada para uma instituição

de tratamento psiquiátrico,

por isso,

Norma Jean passou grande parte



de sua infância em casas de família

e orfanatos até que,

em 1937,

ela mudou-se para a casa de

Grace Mckee Goddard,

amiga da família.

Em 1942,

o marido de Grace foi transferido

para a costa leste,

e o casal não tinha condições financeiras

para levar Norma Jean,

na época com dezesseis anos.



Ela tinha duas opções:

voltar para o orfanato ou se casar.

Casou-se,

então,

em 19 de julho de 1942,

com Jimmy Dougherty,

de 21 anos,

a quem estava namorando há seis meses.

Segundo Jimmy,

ela era uma menina doce,

generosa e religiosa,

que gostava de ser abraçada.



Até então,

Norma Jean amava Jimmy

e eles estavam muito felizes juntos,

até que ele entrou para a marinha

e foi transferido para o Pacífico Sul,

em 1944.

Após a partida de Jimmy,

Norma Jean começou a trabalhar

na fábrica Radio Plane Munition,

em Burbank,

na Califórnia.

Alguns meses depois,



o fotógrafo Davis Conover a viu

enquanto estava tirando fotos de mulheres

que estavam ajudando durante a guerra,

para a revista Yank.

Ele não acreditou na sua sorte,

pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo.

Norma Jean posou para uma seção de fotos

e ele começou a lhe enviar propostas

para trabalhar como modelo.

As lentes a adoravam,

em dois anos ela tornou-se

uma modelo respeitável e estampou seu rosto



em várias capas de revistas.

Começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes

Jean Harlow e Lana Turner,

e inscreveu-se em aulas de teatro,

sonhando com o estrelato.



Porém,

o marido Jimmy retornou em 1946,

o que significou que ela tinha que fazer outra escolha,

dessa vez entre seu casamento e sua carreira.

Divorciou-se em junho de 1946.

Em 26 agosto de 1946 assinou seu primeiro contrato com a

Twentieth Century Fox,

em que ganhava $125 por semana.

Pouco tempo depois,

tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para

Marilyn Monroe,

que era o sobrenome da sua avó materna.



Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes,

mas a sua habilidade para a comédia,

a sua sensualidade e a sua presença

lhe ajudariam a conquistar papéis

em filmes de grande sucesso,

tornando-a numa das mais populares

estrelas de cinema dos anos 50.

Tinha 1,67 m de altura,

94 cm de busto,

61 cm de cintura e 89 cm de quadril.

Apesar de sua beleza deslumbrante,

suas curvas e lábios carnudos,



Marilyn foi mais do que um símbolo

sexual da década de 50.

Sua aparente vulnerabilidade e sua expressão

que mesclava ao mesmo tempo inocência e malícia,

a tornaram querida no mundo inteiro.

O primeiro papel de Marilyn em um filme

foi uma participação,



em 1947,

em “The Shocking Miss Pilgrim”.

Fez pequenas atuações até 1950,

quando conseguiu um pequeno,

mas influente papel no thriller de John Huston

“Segredo das jóias”.

Ainda naquele ano,



a aparição relâmpago de Marilyn,

no papel de Claudia Caswell em “A Malvada”,

estrelado por Bette Davis,

lhe rendeu muitos elogios.

A partir daí,

participou de filmes como:

“Joguei Minha Mulher”,

“Sempre Jovem”,

“O Inventor da Mocidade”



e

“Almas Desesperadas”.

No entanto,

foi sua performance em

“Torrentes de Paixão”,

em 1953,

que a tornou estrela.

Marilyn fez o papel coadjuvante

de maior destaque na trama,



Rose Loomis,

uma jovem e bela esposa que planeja

matar seu velho e ciumento marido.

O sucesso nesse filme lhe rendeu os papéis principais em

“Os Homens Preferem as Loiras”

e

“Como Agarrar um Milionário”.

A revista Photoplay votou Marilyn como

melhor atriz iniciante de 1953 e,

aos 27 anos de idade,

ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.

Ao atingir a fama,



passou a incluir em todos os seus contratos

que não era obrigada a trabalhar

enquanto estivesse em seu ciclo menstrual.

No dia 14 de janeiro de 1954,

Marilyn casou com o jogador de baseball Joe DiMaggio,

em São Francisco,

na Califórnia.

Eles namoravam há dois anos

quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro

para os dois jantarem e a pediu em casamento.

"Eu não sei se estou apaixonada por ele ainda",



disse Marilyn à imprensa

logo no início de seu relacionamento,

"mas eu sei que eu gosto dele mais do que

de qualquer homem que já conheci".

Durante sua lua de mel em Tóquio,

Marilyn fez uma performance para os militares

que estavam servindo na Coréia.

A sua presença causou quase um motim,

e Joe estava claramente incomodado

com aqueles milhares de homens desejando sua mulher.

Infelizmente,

a fama de Marilyn e sua figura sexual

tornaram-se um problema em seu casamento.

Nove meses depois,



no dia 27 de outubro de 1954,

Marilyn e Joe se divorciaram.

Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras",

e permaneceram bons amigos.

Em 1955,

Marilyn estava pronta para livrar-se

da imagem de furacão loiro.

Isso tinha dado a ela o estrelato,

mas agora que ela tinha a oportunidade e a experiência,

queria seguir com seriedade a carreira de atriz.

Mudou-se de Hollywood para Nova York,

para estudar na escola de atores de Lee strasberg.



Em 1956,

Marilyn abriu sua própria produtora,

Marilyn Monroe Productions.

A empresa produziu os filmes

“Nunca fui Santa”

e

“O Príncipe Encantado”,

que serviram para Marilyn mostrar

seu talento e versatilidade como atriz.

Ganhou o Globo de Ouro de

"Melhor Atriz em Comédia" pelo seu trabalho em

“Quanto mais Quente Melhor”,



de 1959.

Antes,

em 1956,

já havia recebido uma indicação

nessa mesma categoria pelo filme

“Nunca fui Santa”.

Também recebeu 2 indicações

ao BAFTA de Melhor Atriz Estrangeira,

por

"O Pecado Mora ao Lado",

de 1955

e



"O Príncipe Encantado",

de 1957.

No dia 29 de junho de 1956,

Marilyn casou-se com o dramaturgo Arthur Miller.

O casal se conheceu através de Lee Strasberg,

e amigos disseram que ela o deixava de "joelhos bambos".

Enquanto eles estavam casados,

em 1961,

Arthur escreveu o papel de "Roslyn Taber" no filme

“Os Desajustados”,

que também tinha no elenco

Clark Gable e Montgomery Clift.



O casamento terminou no dia 20 de janeito de 1961

e este foi o último filme completo em que Marylin atuou,

já que morreria,

depois de atuar em 30 filmes ao longo de sua carreira,

durante as filmagens de seu filme seguinte,

“Some Things Got to Give”,

deixando-o inacabado.

A data do divórcio,

ocorrido no México,

foi escolhida por ser o dia da posse

do presidente John F. Kennedy,

nos Estados Unidos,



numa tentativa de manter a separação

fora das manchetes.

A tática não funcionou.

Marylin já tinha tido

encontros amorosos com Kennedy

muito antes dele entrar na Casa Branca.

Kennedy ficara obcecado por ela

durante sua recuperação de uma operação

na coluna que o deixou imobilizado.

Seu irmão Bobby pendurou,

de cabeça para baixo,

um poster onde ela vestia short



e estava de pernas abertas,

em frente à cama do seu quarto.

O caso entre eles teve início

depois de seu divórcio de Vitor Baggio

e continuou,

esporadicamente,

enquanto ela esteve casada com Miller.

Eles se encontravam na suite dele

do Carlyle Hotel,

em Nova Iorque,

ou na casa de praia de Peter Lawford,

em Santa Monica.



O FBI grampeou a casa de praia de Peter Lawford

e John Edgar Hoover,

o chefe do FBI,

usou as gravações para manter seu cargo

quando Kennedy tentou demiti-lo.

Hoover também insinuou que alguém mais

havia grampeado a casa - a Máfia,

com que Kennedy cruzara durante as eleições.

Robert Kennedy,

o irmão mais novo do presidente,

por vezes se relacionava com as mulheres de John.



Era o chefe de Hoover e,

como procurador-federal,

estava determinado a acabar com a Máfia.

Advertira o presidente para deixar Marilyn,

pois os chefes mafiosos poderiam usar o caso contra ele.

Apesar de suas ilusões,

Marilyn sabia que Kennedy

desejava apenas a estrela cintilante de cinema,

não a mulher que realmente ela era.

Ele pretendia livrar-se dela com elegância.

Concedeu a Marilyn um último momento de glória.

Em seu aniversário,



Peter Lawford levou-o à sede do Partido Democrático,

onde ela cantou com voz lasciva

"Feliz aniversário, senhor presidente",

metida num vestido

que o diplomata Adlai Stevenson descreveu

como feito de "pele e pérolas.

Só que não vi as pérolas."

Comenta-se que esse vestido era tão justo

que teve que ser costurado diretamente no seu corpo

e muitos anos depois foi leiloado por uma pequena fortuna.

John Kennedy disse:

"Já posso me retirar da política,



depois de ter ouvido este feliz aniversário

cantado para mim de modo tão doce e encantador."

No globo de Ouro de 1962

Marilyn foi nomeada a

"personalidade feminina favorita de todo cinema mundial",

provando mais uma vez que era mundialmente adorada.

Considerada a mais celebrada atriz da história do cinema,

Marilyn possui uma estrela na Calçada da Fama,

localizada em 6778 Hollywood Boulevard,

e ainda hoje o licenciamento de sua imagem

e do seu nome rende US$ 2 milhões por ano.

Em 1999,



quase 40 anos depois de sua morte,

foi escolhida pela Revista People

como a Mulher Mais Sexy do Século XX.

Seu fim aconteceu na manhã do dia 05 de agosto de1962.

Faleceu com apenas 36 anos,

enquanto dormia em sua casa em Brentwood,

na Califórnia.

A notícia foi um choque,

propagado pela mídia,

explorando sobretudo o caráter

misterioso em que o fato se deu,

prevalecendo a versão oficial de overdose



pela ingestão de barbitúricos.

O brilho e a beleza de Marilyn faziam

parecer impossível que ela tivesse deixado a todos.

Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite.

Ouviu-se o barulho de um helicóptero.

Uma ambulância foi vista esperando

fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme.

As gravações de seus telefonemas e

outras evidências desapareceram.

O relatório da autópsia foi perdido.

Toda a documentação do FBI sobre sua morte

foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram



investigar o que acontecera receberam ameaças de morte.

No dia 08 de agosto de 1962,

o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24,

no Westwood Memorial Park em Los Angeles.

Recentemente,

em 2007,

um dos relatórios do FBI referentes a sua morte

foi finalmente divulgado. Este documento,

enterrado entre as milhares de páginas classificadas

que todos os anos passam para o domínio público

ao abrigo da Lei de Liberdade de Informação,

está datado de 19 de Outubro de 1964,



mais de dois anos depois da morte da atriz,

e tem como título “Robert F. Kennedy”.

J. Edgar Hoover, ainda diretor do FBI na época,

tinha uma verdadeira obsessão pela vida

das celebridades e políticos de esquerda,

como os Kennedy,

mandava-os vigiar e mantinha sobre eles

dossiês constantemente atualizados.

Este dossiê,

feito por um agente do FBI que trabalhava

para o então governador da Califórnia Pat Brown,

foi enviado para Washington por Curtis Lynum,



diretor do FBI em São Francisco,

e circulou imediatamente

entre os dirigentes da organização.

Conta o documento que houve de fato uma conspiração, aparentemente ordenada por Bob Kennedy


e executada por Peter Lawford,

o psiquiatra que tratava da atriz,

e Eunice Murray,

a empregada doméstica de Marilyn ,

para tornar possível o seu suicídio.



Marilyn era conhecida pelas suas

falsas tentativas de suicídio,


e como parecia estar a ponto de usar um desses



estratagemas para captar a simpatia do público,



os conspiradores quiseram assegurar-se



que dessa vez a tentativa não falharia.



Relata o agente do FBI que



“Lawford fez ‘preparativos especiais’ com o psiquiatra de Marilyn,



dr. Ralph Greenson,



de Beverly Hills.



O psiquiatra tratava Marilyn de problemas emocionais e tentava



que ela deixasse de tomar barbitúricos.



Na última consulta dela,



receitou-lhe Seconal e passou-lhe uma receita de 60 comprimidos,



quantidade fora do habitual,



já que as consultas eram frequentes.



Na data de sua morte a empregada pôs-lhe o frasco de



comprimidos na mesinha de cabeceira.



É relatado que além da empregada,



a secretária pessoal e agente de imprensa de Marilyn,



Pat Newcomb,



também colaborava com o plano de induzí-la ao suicídio.



Nesse mesmo dia,



Robert Kennedy abandonou o Beverly Hills Hotel,



onde estava,



indo para o St. Charles Hotel em São Francisco.



De lá,



escreve o agente do FBI,



“Robert Kennedy fez um telefonema a Peter Lawford para perguntar se Marilyn ainda não tinha morrido”.



Acrescenta que Lawford telefonou e falou com Marilyn



“e depois voltou a telefonar para se assegurar



de que ela não atendia”.



O documento afirma que a empregada telefonou então



para o psiquiatra:



“Marilyn esperava que lhe fosse feita



uma lavagem estomacal, conseguindo com isso,



pela sua tentativa de suicídio,



a simpatia do público.



O psiquiatra aconselhou que Marilyn fosse dar



uma volta e apanhasse ar fresco



e só a foi ver depois de saber que ela já tinha morrido”.



O relatório diz ainda que Bob (Robert) Kennedy



tinha prometido a Marilyn que se ia



divorciar para casar com ela,



mas logo a atriz percebeu que não era essa a intenção dele.



Bob disse-lhe também para não se preocupar



com a ameaça de cancelamento do contrato dela



com a 20th Century Fox porque “trataria de tudo”.



Ele nada fez e ela telefonou-lhe para o seu gabinete,



com “palavras desagradáveis.



Ela ameaçou que ia tornar público o caso entre eles”.



Teria sido então que Bob Kennedy



combinou com o cunhado,



Peter Lawford”,



verem-se livres definitivamente de Marilyn.



Tudo isso na verdade ainda fica no campo da especulação,



e a morte de Marilyn Monroe,



tenha sido por assassinato ou por suicídio,



e seja ele acidental,



proposital



ou induzido,



permanece tudo até hoje um mistério insolúvel.



De concreto só se pode afirmar



que o nome de Marilyn Monroe representa ainda hoje



muito mais que uma estrela de cinema e rainha do glamour,



sendo para muitos um ícone,



sinônimo de beleza e sensualidade.



Marilyn Monroe personificou o glamour de Hollywood



com um brilho incomparável e uma energia



que encantaram e até hoje



encantam ainda o mundo inteiro.






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O PECADO MORA AO LADO



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